Há anos vinha sendo diagnosticado só com depressão e era uma depressão grave. No entanto, numa de minhas crises por conta de uma perda minha, mãe decidiu me internar por não aguentar mais tanto sofrimento. Fui internado com um ponto no rosto por conto de uma autoagressão.
No hospital tive um dia difícil no primeiro momento, mas a força aceitei por obrigação e até para não ver mais o sofrimento de minha mãe e diminuir o meu.
No dia da consulta com psiquiatra ele foi o melhor psiquiatra que me atendeu nos últimos dez anos de minha breve vida, por fim, disse-me que me daria alta e que não era necessário eu ficar ali. Me deu alta.
O diagnóstico:
Me deu o Cid F60.3 – Transtorno de personalidade com instabilidade emocional. Que é mais conhecida como Bordeline.
O Transtorno de Personalidade Borderline (causado por um desequilíbrio químico no cérebro), trata-se de um funcionamento psicodinâmico em que as angústias primitivas, a intolerância a ansiedade e frustações juntamente com fortes sentimentos de raiva predominam no indivíduo. O termo Borderline significa “fronteiriço”, foi criado na metade do século XX, onde nessa época acreditava-se que os comportamentos, hoje considerados como o do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) fossem vistos como fronteira entre neurose e psicose. É considerado hoje como um distúrbio específico de personalidade.Este transtorno tem início na infância e pode passar despercebido até a idade jovem (aproximadamente aos 20 anos). Suas causas indicam ser uma condição herdada geneticamente, ou em outros casos, podemos dizer que é decorrente de um trauma ocorrido na infância, incluindo algum tipo de abuso, podendo ser sexual, emocional ou físico.
O impacto social que este transtorno traz é muito grande, sua taxa de mortalidade por suicídio é alta, atingindo 10% dos pacientes borderline.
Gente o mais importante é continuar no tratamento e estou superconfiante.
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